<em>Margherita</em> e <em>DS</em> dissolvem-se
O segundo partido da coligação governativa em Itália, a Margherita, concluiu no domingo, 23, em Roma, o último congresso da sua curta história, com a aprovação da sua dissolução.
Um dia antes, os Democratas de Esquerda (DS), herdeiros do antigo Partido Comunista Italiano, tinham tomado decisão idêntica, num congresso realizado em Florença, pondo fim a um percurso iniciado em 1921.
Ambas as formações decidiram fundir-se no novo Partido Democrático (PD).
«Já somos o mesmo partido, partilhamos palavras, objectivos e projectos», declarou o líder da Margherita, Francesco Rutelli, no encerramento do conclave desta heterogénea formação de centro-esquerda, fundada há cinco anos por democratas-cristão, liberais e progressistas.
Entretanto dois dirigentes do DS, Fabio Mussi e Cesare Salvi, desvincularam-se do projecto, que consideram demasiado centrista e americanizado, e anunciaram, no domingo, a criação de um novo movimento político.
Ambas as formações decidiram fundir-se no novo Partido Democrático (PD).
«Já somos o mesmo partido, partilhamos palavras, objectivos e projectos», declarou o líder da Margherita, Francesco Rutelli, no encerramento do conclave desta heterogénea formação de centro-esquerda, fundada há cinco anos por democratas-cristão, liberais e progressistas.
Entretanto dois dirigentes do DS, Fabio Mussi e Cesare Salvi, desvincularam-se do projecto, que consideram demasiado centrista e americanizado, e anunciaram, no domingo, a criação de um novo movimento político.